terça-feira, 6 de julho de 2010

Partiu Matilde Rosa Araújo


Conheci Matilde muito bem. Deu-me o privilégio de me considerar a mim e ao meu marido como netos que não teve e conheço toda a sua obra. Deixa-me uma saudade imensa e vou olhar para cada um dos seus livros com uma saudade terna, impossível de traduzir. Matilde não era uma metáfora da ternura. Era a ternura. Minha neta é Matilde em sua homenagem. Em muitas das minhas aulas li emocionada muito dos seus textos e tenho a certeza que hoje, dias do seu falecimento físico, muitos dos meus alunos se lembrarão dessas leituras poéticas partilhadas. Na biblioteca continuarei a difundir, a sua obra e sempre que possível o seu exemplo de humanismo e de amor à infância e aos seus direitos. Boa noite "avó". Vá com as aves, como disse Eugénio, mas saiba que ficará no coração de muitos de nós, porque já há muito mora lá.

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