quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tertúlia

Ontem, a nossa Tertúlia em torno dos livros foi muito aconchegante, apesar do frio da noite. Obrigada a todos os que estiveram presentes e, muito especialmente, aos nossos convidados. Uma foto do momento final, em que cada um deles partilhou connosco uma leitura da sua escrita.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tertúlia

Temos muito gosto em receber quem puder vir, na nossa Tertúlia, que decorrerá amanhã, 4ª feira, pelas 21h30.

José Ilídio Torres


O escritor José Ilídio Torres conversou, disse poesia e partilhou sonhos com os nossos alunos.

Abertura da Feira do Livro

Ontem, a Feira do Livro abriu com um bonito momento musical. As turmas, para além de outros números, cantaram o Hino do Livro e da Leitura.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bullying, uma grande lição


 Uma professora de Nova York quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying.
Pediu-lhes para seguirem as seguintes instruções. Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para amachucarem, e para deitarem para o chão e para pisarem.
Resumindo, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasga-la. As crianças estavam entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amachucarem a folha, tanto quanto possível...A seguir a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com cuidado, para não rasgarem a mesma. Deviam de endireitar a folha com muito cuidado o mais possível. A senhora chamou-lhes atenção para observarem como a sua folha estava suja e cheia de marcas. Depois pediu-lhes para as crianças pedirem desculpa ao papel em voz alta, enquanto o endireitavam. Eles mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisarem o papel, mas a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes atenção para o facto que estas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repara-las. “É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças”, afirmou a professora.
Podes dizer: Desculpa, podes tentar mostrar o teu arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre. Idosos com 80 anos ainda conseguem lembrar-se com mágoa quanto foram gozados na escola primária e/ou secundária.
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças deram para perceber que a mensagem da professora foi recebida.
Bullying estraga mais do que nós podemos imaginar!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Feira do livro 2012


Já sentimos o movimento e a festa que se vivem nos dias da nossa feira. Este ano, decorre de 10 a 14 de dezembro para que todos possam ter ou oferecer o presente eterno.
Esperamos pela vossa visita.

BiblioJardins - Ninguém dá prendas ao Pai Natal

Dezembro está à porta. No âmbito do projeto LerJardins, a biblioteca levou aos meninos do JI do  Monte a história de Ana Saldanha "Ninguém dá prendas ao Pai Natal".
No fim, as canções de natal fizeram-se ouvir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Concurso "Uma Aventura Literária 2013"



Lê o regulamento e participa:
http://www.uma-aventura.pt/index.php?s=concursos

" A que sabe a lua " - JI dos Arcos

Muito obrigada aos meninos e educadora do JI dos Arcos, pela belíssima expressão plástica realizada a partir do livro que a Biblioteca levou até vós no projeto LerJardins. Para nós a vossa lua soube a doce carinho. 

Os Ciganos de Sophia de Mello Breyner Andresen e Pedro Sousa Tavares

Aqui à tua espera
Os Ciganos é um conto inédito de Sophia de Mello Breyner Andresen localizado no seu espólio na primavera de 2009. Este conto encontrava-se inacabado, tendo Pedro Sousa Tavares, jornalista e neto da escritora, assumido a responsabilidade de continuar uma história sobre o irresistível apelo da liberdade, sobre a atração pelo que está fora dos muros e pela descoberta do outro e suas diferenças.

Ruy é um rapaz que vive numa casa que não lhe parece ser sua. Há muitas regras, muitas rotinas, tantas que nem mesmo o jardim que rodeia a casa consegue ser suficientemente grande para que se sinta livre.
Contudo, num daqueles dias de primavera que caem lentamente ao som do baloiçar das folhas, Ruy é surpreendido pelo rataplã de um tambor que o desafia a saltar o muro do jardim e a percorrer os campos até se abeirar de um acampamento de ciganos. Com eles acaba por ficar e, inspirado pelo espírito indomado de Gela, uma rapariga cigana de olhos cor de avelã, vai descobrir o prazer de sentir o chão debaixo dos pés, enfim, vai experimentar a liberdade pela qual sempre suspirou.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Dia do Desassossego

Rede Bibliotecas Escolares: O Dia do Desassossego: Exposições de quadros alusivos à obra de Saramago que abrangerão a fachada da Casa dos Bicos, leituras encenadas, um concerto musica...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Amadeo de Souza-Cardoso ( 14 de Novembro de 1887 – 1918)


Pertencente à primeira geração de pintores modernistas portugueses. Amadeo de Souza-Cardoso destaca-se entre todos eles pela qualidade excecional da sua obra e pelo diálogo que estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século XX. "O artista desenvolveu, entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade de arte moderna em Portugal num diálogo internacional, intenso mas pouco conhecido, com os artistas do seu tempo" . A sua pintura articula-se de modo aberto com movimentos como o cubismo o futurismo ou o expressionismo, atingindo em muitos momentos – e de modo sustentado na produção dos últimos anos –, um nível em tudo equiparável à produção de topo da arte internacional sua contemporânea.
A morte aos 30 anos de idade irá ditar o fim abrupto de uma obra pictórica em plena maturidade e de uma carreira internacional promissora mas ainda em fase de afirmação. Amadeo ficaria longamente esquecido ,dentro e, sobretudo, fora de Portugal: "O silêncio que durante longos anos cobriu com um espesso manto a visibilidade interpretativa da sua obra [...], e que foi também o silêncio de Portugal como país, não permitiu a atualização histórica internacional do artista"; e "só muito recentemente Amadeo de Souza-Cardoso começou o seu caminho de reconhecimento historiográfico".
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A que sabe a Lua


Hoje, quisemos saber "A que sabe a lua" para os meninos do Jardim de Infância dos Arcos.
E soube muito bem!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

De Chaves a Copenhaga




Lição de história ao vivo, sobre a Primeira Guerra Mundial.
A biblioteca está muito grata ao professor de economia Gil Santos, neto de um combatente da Grande Guerra, que nos permitiu ter uma lição de história viva e dinâmica. Autor em parce
ria com o seu filho do Livro " de Chaves a Copenhaga - a saga de um combatente", presta, segundo palavras do próprio, um tributo ao seu avô e a todos os combatentes dessa guerra. O livro é admirável, como diário de um combatente.A sessão, ao ser encenada, uma vez que se apresenta vestido como combatente da época e narrada na primeira pessoa, é extraordinariamente viva e entusiasmante. Antes, passou um belíssimo documentário, produzido pela RTP, onde ele próprio e o filho são entrevistados. Encerrou cantando e bem o fado "Soldado da Trincheira. "
Mais uma vez obrigada professor Gil Santos e Associação de Pais que connosco tornaram possível a sessão.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

De Chaves a Copenhaga - A saga de um combatente


“A Saga de um Combatente”, é um livro nascido da admiração de neto e bisneto pelo familiar combatente da sua saga de Chaves, mais propriamente do grande planalto do Brunheiro, até Copenhaga, trazendo a lume também as vivências e o diário de guerra, de fome, de frio, de doença, medos e morte, tudo isto vivido por um flaviense e contado na primeira pessoa em livro trazido às leituras pelos seus descendentes: Gil Filipe da Silva Calvão Morgado dos Santos e Gil Manuel Morgado dos Santos. No dia 8 de novembro, teremos na Biblioteca para as turmas de 9º ano, o neto, Gil Manuel Morgado dos Santos. A sessão será constituída pela Visualização de parte do documentário "Portugueses nas Trincheiras" de António Louçã. Logo que acabe o documentário “o combatente da Grande Guerra,” devidamente equipado, entra intempestivamente na sala recitando algumas das quadras do livro e falará aos alunos do livro e do período histórico e emocional que levou à sua edição.
Termina a sessão com o combatente cantando e tocando o fado de Fernando Farinha "Fado das Trincheiras".

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Dia Internacional das Eco-Escolas


A nossa escola tem o Galardão de Eco - Escola há seis anos consecutivos. Hoje, dia internacional das Eco - Escolas, simbolicamente, a maioria do pessoal discente, docente e assistentes operacionais vestimos de verde. Não esquecer que Ferreira de Castro disse que "verde que não exista no minho não existe em lado nenhum". Estamos numa região de verdes exuberantes e preservamos com orgulho e sentido de pertença a natureza. Somos merecidamente uma eco – escola e a nossa comunidade respeita e colabora nesta permanente jornada de mais natureza para melhor futuro.

Cativa-me



CATIVA-ME
"Foi então que apareceu a Web 2.0.
- Olá, bom dia! - disse ela.
- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente a Teresa bibliotecária que se voltou mas não viu ninguém.
- Estou aqui, dentro deste MODE (my own device - NT).
- Quem és tu? - perguntou a Teresa bibliotecária - És bem bonitinha...
- Sou a Web 2.0. - disse ela.
- Anda brincar comigo - pediu-lhe a Teresa bibliotecária - estou tão triste ... os meus alunos deixaram de gostar de ler os livros que compro para eles.
-Não posso ir brincar contigo - disse a Web 2.0. - ainda não me cativaste ...
-Ah! Então, desculpa - disse a Teresa bibliotecária.
Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar:
- O que é que "cativar" quer dizer?
- Vê-se logo que não és de cá - disse a Web 2.0. - de que é que tu andas à procura?
- Ando à procura de partilhar informação, de comunicar, de interagir em novos ambientes digitais, de inovar, de ter uma conta de Facebook, de estar ligada a mil amigos no Twitter, no Linkedin ou no Google +, de saber usar um Ipad e já agora um Iphone, de saber fazer um Podcast (ou será um Vodcast?); Diigo isto porque sei que tu me podes ajudar, especialmente porque és Delicious e és também especialista em Wikis, em blogues em ebooks e apareces frequentemente no Youtube - já fiz um Survey monkey e descobri que és usada por milhões de utilizadores em todo o mundo e há também milhões de tags dedicados a ti.
- Oh! os homens têm computadores e outros "devices" e passam o tempo a navegar - disse a Web 2.0. - É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas! Aliás na minha opinião, é a única coisa interessante que eles têm. Andas à procura de galinhas?"

Adaptação livre de "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 6 de novembro de 2012

CARTA A MEUS FILHOS SOBRE OS FUZILAMENTOS DE GOYA

CARTA A MEUS FILHOS SOBRE OS FUZILAMENTOS DE GOYA

Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto
o que vos interesse para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse “com suma piedade e sem efusão de sangue.”
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento,
a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas
à fome irrespondível que lhes roía as entranhas,
foram estripados, esfolados, queimados, gaseados,
e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido,
ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras
por serem de uma classe, expiaram todos
os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência
de haver cometido. Mas também aconteceu
e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer,
aniquilando mansamente, delicadamente,
por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror,

foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha
há mais de um século e que por violenta e injusta
ofendeu o coração de um pintor chamado Goya,
que tinha um coração muito grande, cheio de fúria
e de amor. Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve,
nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis)
de ferro e de suor e sangue e algum sêmen
a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa — essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez
alguém está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
— mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga —
não hão-de ser em vão. Confesso que
muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos
de opressão e crueldade, hesito por momentos
e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam,
quem ressuscita esses milhões, quem restitui
não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes
aquele instante que não viveram, aquele objecto
que não fruíram, aquele gesto
de amor, que fariam “amanhã”.
E, por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram.

Jorge de Sena
Lisboa, 25/6/1959

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

manifesto anti leitura - José Fanha

Manifesto Anti-leitura por José Fanha

Abaixo a leitura, pim!
Andam para aí alguns elementos suspeitos que se escondem nas sombras das bibliotecas e chegam a ir as escolas para espalhar um vício terrível e abominável especialmente junto dos mais novos! Dos mais tenros! Dos mais ingénuos! Um vício que se chama
LEITURA!
Os passadores dessa droga dura, os dealers da leitura transformam simples cidadãos em leitores! Em mortos vivos! Em gente que entrega a sua vida aos livros e que se esquece de tudo o mais!
Abixo a leitura pim! Abaixo os leitores, pum!
O leitor é um doente!
O leitor é um viciado!
O leitor esquece-se de tudo o resto só para ler!
Cuidado com eles! Porque o pior de tudo é que a leitura pega-se! Cuidado com os leitores! Afastai-os de vós! Protegei vossos filhos!
Morra a leitura, morra! Pim!
Uma geração que lê é uma geração que pensa!
Uma geração que lê é uma geração que duvida!
Uma geração que lê é uma geração que questiona!
Uma geração que lê é uma geração que critica!
Uma geração que pensa e duvida e questiona e critica não engole qualquer patranha que lhe queiram enfiar! Não obedece! Não se baixa! Não se cala! Uma geração que lê e pensa é um perigo para a civilização ocidental e para o país!
Abaixo os leitores! Morra a literatura! Pam! Morra! Pum!
Esta gentinha põe-se a ler em vez de trabalhar, de verter o seu suor a bem da nação, de aceitar paciente e responsavelmente que lhe retirem a assistência médica, o subsídio de doença, a reforma, o teatro, a música! As cuecas, se for preciso!
Esta gentinha que lê perde-se a interrogar as medidas necessárias e urgentes para o bem do mercado, dos bancos, dos acionistas que são quem faz andar o país!
Quem lê ainda por cima diverte-se! Entretém-se!
A ler, os leitores viajam! E aprendem! E refletem! E riem! Choram! E sonham!
Morra a leitura pim! Pam! Pum!
A leitura faz conhecer personagens imorais como o débil Carlos da Maia e a desavergonhada Eduarda da Maia
E bruxas repelentes como a dama de pé de cabra do Alexandre Herculano ou a Blimunda do “Memorial do Convento”
Seres inúteis e irreais como o Gato Zorbas da “Gaivota e do Gato que a ensinou a voar”
Criaturas atrevidas, desobedientes e revolucionárias como o João-sem-medo, o Pinóquio, o Huckeleberry Finn, o Oliver Twist!
E loucos como o cigano Melquíades e o coronel Buendía dos “Cem anos de Solidão”.
A leitura faz-nos viajar por lugares mal frequentados como a ilha do tesouro, o beco das sardinheiras do Mário de Carvalho, os mares do “Mobby Dick”, a Buenos Aires de Borges, a Paris de Marcel Proust, a Londres de Oscar Wilde, a Moscovo de Tolstoi!
A leitura faz-nos rir de pessoas sérias como o conde de Abranhos, o Sancho Pança ou o escriturário Barthleby.
Já para não falar dos autores, meu Deus! Esses seres abjetos! Os escritores que escrevem livros e livros sem um pingo de vergonha! Deviam ser presos! Encerrados num jardim zoológico! Condenados aos trabalhos forçados! À morte! À cadeira elétrica!
Camões, por exemplo, era um marginal que andava sempre à espadeirada. E se fosse só isso, ainda podíamos perdoar. A luta, a pancadaria, a guerra não são reprováveis. Podem até ter uma função muito positiva na nossa sociedade!
Mas esse tal Camões escrevia entre espadeiradas!!! Escrevia estrofes e mais estrofes! Sonetos que enchem livros e que continuam a gastar papel que podia ser poupado para fazer pacotes de castanhas ou relatórios anuais da administração das empresas.
E o Bocage? Dizia impropérios! Palavrões! E até na poesia deixava a marca da sua pouca vergonha! Se escrevesse pornografia nós aceitávamos esses palavrões! Tinham uma função social! Mas poesia...!
E não esqueçamos essa histérica e louca Florbela Espanca, essa desavergonhada, essa grande doida, que queria amar! Deixai-nos rir! Se amasse o seu marido uma vez por semana cumpria a sua obrigação! Se fosse amante do chefe lá do escritório, estava a contribuir para uma gestão equilibrada do produto bruto! Mas não! Ela vertia nos versos o seu desejo de amar este, aquele, e mais o outro!
E lembremos Álvaro de Campos que é uma invenção torpe, um sujeito que nunca existiu de fato! Puro delírio! Personagem frágil e contraditória! E Ricardo Reis que também não existia! Nem Alberto Caeiro! Nem Bernardo Soares!
O Sr. Fernando Pessoa que escrevia cartas de amor devia ter tido vergonha e dedicar-se à sua profissão pobre mas honrada de escriturário! E de muitos mais escritores poderíamos falar! Gente horrível, que só gosta de mexer na miséria e na lama, gente carregada de maldade que nos fala da queda dos anjos e de amores de perdição, de barrancos de cegos, de lobos que uivam, de versículos satânicos!
E até quando escrevem sobre gente feliz, tem de ser gente feliz com lágrimas!
E há quem os leia! Quem sofra com eles! Quem os desfolhe carinhosamente sem saber que o veneno entra pelos olhos que lêem e pelos dedos que folheiam! E depois da leitura de uma página, por vezes depois da leitura de um só parágrafo já não há remédio! Eles já são leitores! Estão apanhados irremediavelmente pelo canto de sereia da leitura! A possibilidade de salvação é extremamente diminuta!
Os livros deviam ser reciclados e transformados em lenços de papel! Em solas de sapatos! Em bolas de futebol! Mas livrai-vos de os ler! Ou melhor! Queimem-nos! Lembrem-se daqueles que ao longo da história tentaram salvar-nos queimando pilhas e pilhas de livros!
Abaixo os livros! Morra a leitura! Morra, pim!
Os livros fazem-nos afastar da realidade, da economia! Do mercado! Do futuro!
Uma ponte é feita com ferro e cimento e não com livros!
No tribunal, o advogado não defende um criminoso com poesia!
Na sala de operações o cirurgião não abre os órgãos de um doente com um romance!
Ninguém se deixa corromper por um soneto!
Abaixo a prosa! E a poesia! E o ensaio!
Morra a leitura, morra! Pim!
E temos de falar das bibliotecas, essas casas sombrias onde o vício é permitido! Pais! Protegei os vossos filhos! As bibliotecas são autênticas salas de chuto de porta aberta ao público! E estão carregadas e alto abaixo de livros! E os livros estão à vista! Pior ainda, os livros estão à mão de qualquer criança ingénua! E alguns até têm ilustrações, bonecos que tornam a leitura mais fácil e a perdição mais próxima! E o pior é que podem ser requisitados e levados para a casa, para o seio da família onde vão espalhar a sua ação desagregadora e malfazeja!
Morra a leitura! Abaixo as bibliotecas! Pum!
Mas há esperanças para o futuro!
Por alguma razão muitos dos nossos melhores e mais impolutos dirigentes só leem resumos! Ou extratos da conta bancária! Quanto ao resto, nada! Nem uma palavra! Nem uma linha!
E quando lhes perguntam o que andam a ler, muito perspicazmente, eles inventam títulos de livros que não existem para lançar o engano e, quiçá, salvar alguns dos terríveis viciados na leitura!
Sigamos o exemplo que muitos dos nossos dirigentes e gerentes e gestores nos apontam! Há que ter a coragem de dizer bem alto:
A leitura prejudica gravemente a ignorância!
E sem ignorância o país não progride! Não crescem os juros! Não se investe nas off-shores! O estado não vende empresas abaixo do preço aos particulares! O preço da gasolina não sobe!
Acabemos de vez com a leitura! Abaixo a leitura! Pim!
Se puserem um livro à vossa frente, caros amigos, cuidado! Desviem o olhar! Não abram nem uma página! Pode bastar um verso para contaminar! Um homem que lê pode desejar viver num mundo melhor! Pode de repente sentir as lágrimas correrem-lhe pela cara abaixo! Pode querer subitamente ajudar os aflitos! Pode abraçar estupidamente um amigo ou beijar os lábios de uma rapariga bela como um raio de sol a iluminar a mais bela rosa do jardim!
Por isso é preciso fechar as portas aos antros de leitura! Sabemos que pode parecer doloroso mas é fundamental arrancar de vez os livros das mãos dos viciados e impedi-los de ler uma linha sequer! Se for preciso tapem-lhes os olhos! É preciso preparar o futuro dos nossos filhos! Não lhes dar ilusões, nem sonhos, nem alegrias! Nem dúvidas, nem sabedoria, nem nada!
Abaixo as bibliotecas! Abaixo os livros! Morra a leitura! Morra!
Fim!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Concurso Nacional de Leitura - 3º ciclo


Está já a decorrer a 7.ª edição do Concurso Nacional de Leitura promovido pelo PNL. Se gostas de desafios, não deixes de participar neste. Informa-te junto do teu professor de Português.

Se numa noite de inverno um viajante - Italo Calvino

Delicioso, acreditem.

Aqui à tua espera
«Estás para começar a ler o novo romance "Se numa noite de Inverno um viajante", de Italo Calvino. Descontrai-te. Recolhe-te. Afasta de ti todos os outros pensamentos. Deixa esfumar-se no indistinto o mundo que te rodeia. A porta é melhor fechá-la; lá dentro a televisão está sempre acesa. Diz aos outros: "Não, não quero ver televisão!". Levanta a voz, senão não te ouvem: "Estou a ler! Não quero que me incomodem!". Não devem ter-te ouvido, com aquele barulho todo; fala mais alto, grita: ”Estou a começar a ler o novo romance de Italo Calvino!”…»
É com este convite especial que o autor nos introduz no seu novo romance cuja arquitetura assenta nos inúmeros percalços que assaltam um leitor e uma leitora desde o momento em que se veem confrontados com a súbita interrupção da história de Se numa noite de Inverno um viajante e decidem investigar a origem de tal facto.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Morreu Manuel António Pina 1943 - 2012

 
 
Na passada sexta feira, deixou-nos fisicamente o escritor Manuel António Pina. Uma perda para a Língua Portuguesa e para o País. tratava-se de um  poeta, romancista, cronista, escritor de livros infantis mas , acima de de tudo de um cidadão exemplar defensor ativo dos melhores valores humanos.
Aqui, na Biblioteca, podem ler as belas páginas de várias das suas obras e ainda ler depoimentos e entrevistas deste grande senhor, no Jornal de Letras e no Jornal de Notícias, a que esteve profissionamente sempre ligado.
Felizmente, em 2011, foi-lhe merecidamente  atribuído  o  maior  galardão da Língua Portuguesa, o prémio Camões.

Mais um cidadão que,  pelos  " feitos valerosos se vão da lei da morte libertando" .

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dia mundial da alimentação

Na Biblioteca da EB1 de Nogueira, a efeméride foi comemorada com a leitura do conto " A Sopa Verde " e a visualização do vídeo da Canção da Sopa.
No final os meninos improvisaram a dramatização da confeção de uma sopa, com os ingredientes seleccionados por eles. Ficou gostosa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

o Mistério das catacumbas romanas - Mafalda Moutinho

Aqui à tua espera
 
O Mistério das Catacumbas Romanas é a segunda aventura da colecção Os Primos. Desta vez os jovens aventureiros acompanham o casal de embaixadores Torres a Roma. Aí conhecem Dragos, um jovem que lhes desvenda mistérios espantosos sobre subterrâneos, histórias secretas da antiga cidade imperial e dos Novos-Romanos. Com a ajuda de muita tecnologia, dos mapas secretos das catacumbas e de truques divertidos, inventados para escapar a situações de perigo e ao temido Boss, os primos desmascaram duas perigosas redes de malfeitores e quase recuperam as jóias da Coroa Portuguesa. Com muito suspense percorrem os corredores proibidos do palácio do imperador Nero, o Coliseu, o Vaticano e toda a fantástica Roma. Tudo isto sem nunca se imaginar o desfecho inesperado desta excitante aventura... A partir dos 10 anos

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ginástica animalástica - Isabel Minhós Martins



Aqui à tua espera

Uma girafa pitosga mas curiosa e atenta percebe um dia que os homens e mulheres da sua cidade exercitam-se pouco, o que os deixa mal de saúde, gorduchos e com má postura. Para resolver esta situação, e porque acha que não é nada humano esquecer assim o corpo humano, funda um «Ginásio Animalástico», um sítio para ginasticar o corpo sob o olhar atento de professores como o urso, a zebra ou o elefante. Esta história a rimar é ilustrada com cor-de-laranja, preto e verde e está cheia de bichos, pessoas, fatos de ginástica e graças. Nela os humanos aprendem a ser mais elegantes e a andar mais direitinhos, e tu também ginasticarás os músculos da boca em risadas bem-dispostas!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A pequena estrela do mar - Laura Esquível


 
Aqui à tua espera

Uma fábula do nosso tempo – dos 8 aos 88 ou +
Este novo livro de Laura Esquivel, a celebrada autora de “Como água para chocolate”, conta-nos a história de dois jovens cujas vidas se entrelaçam no momento de receber uma insólita herança.
Obra para todas as idades, cheia de aventuras e de personagens exóticas, esta fábula do nosso tempo, magnificamente ilustrada com os desenhos originais de Francisco Meléndez, recria o colorido mundo do circo e reafirma os grandes valores da vida: a bondade, o amor, a sabedoria e a compaixão.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A lua de Joana

Aqui à tua espera

" Esta história, impressionantemente tocante e realista, retrata a vida de Joana, uma adolescente que perdeu a melhor amiga (Marta) por overdose. Sentindo a sua falta, Joana começa a escrever-lhe cartas a contar-lhe o seu dia-a-dia, usando-as como uma espécie de diário, que lhe dá uma sensação de proximidade de Marta, que conhecia desde criança e com quem sempre teve segredos e cumplicidade. Joana, numa espécie de tentativa de mudar, pinta o quarto de branco, pendurando um baloiço em forma de lua, à qual muda a posição conforme o seu humor. Sentindo-se incompreendida pela família( a mãe que passa horas na loja onde trabalha, o irmão difícil, o pai ausente)e pelos colegas, comete alguns erros e algumas mudanças, acabando por se apaixonar  pelo irmão da defunta  amiga e envolvendo-se com ele.
No livro, aparecem as cartas, do retrato da vida desta adolescente só, que conforme vai entrando em decadência, vai alterando o branco do quarto, tornando-se mais colorido (mas não de uma forma boa).
Termina com o pai  dela, a acabar de ler aqueles "relatos", sentindo-se impotente por não ter estado lá para ela, por não ter percebido nada...e por não ter conseguido evitar que, tal como Marta, Joana morresse por overdose. "

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O principezinho



Aqui à tua espera

Um livro intemporal e recomendado dos 8 aos 80

"O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também as extravagantes «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida."
 
"O essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração."
                                                                 Antoine de Saint-Exupéry
 



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Outubro - Mês das bibliotecas


Bibliotecas escolares, uma chave para o passado, para o presente e para o futuro.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Formação de utilizador da biblioteca

 
Posted by Picasa
Os novos utentes chegaram.Queremos que sejam leitores em busca de mais e melhor conhecimento. Por isso, recebemos cada turma neste espaço, o coração da escola, distribuimos um guia do utilizador e procuramos ensiná-los a perceber como se encontra organizado o espaço, o fundo documental, o funcionamento e os serviços disponíveis. Contamos com eles e eles podem contar connosco.

Nem pato, nem cisne - Ana Saldanha


Aqui à tua espera
Nem Pato, Nem Cisne
Ana Saldanha
SINOPSE

 O Eugénio não sai à família. É um «patinho» ruivo e desajeitado entre «cisnes» morenos e graciosos. Mas, quando vai passar umas férias à Irlanda a convite de amigos da sua mãe, descobre que afinal não é um patinho fora de água...
«Na água gelada da ria, o Eugénio tenta manter-se calmo. Ao princípio, deixa-se embalar pela corrente, mas não tarda a aperceber-se de que ela o está a puxar para o meio da ria. O que é preciso agora é chegar até ao barco [...] Uma braçada, outra, não esquecer as pernas... O barco grande está cada vez mais próximo. O barco não é um barco.»

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O oráculo do velho mandarim - Mafalda Moutinho

Na nossa biblioteca à vossa espera.Aqui fica um cheirinho da aventura.

“ André visita o novo Museu do Oriente, em Lisboa, mas o que inicialmente parece uma simples visita de estudo, depressa se transforma numa aventura de perseguição e suspense. Um estranho indivíduo vestido de mandarim e usando a máscara de Cai Shen, o deus da riqueza chinês, aparece-lhe em sonhos durante a noite e mais tarde deixa-lhe um misterioso e antiquíssimo livro, capaz de responder às perguntas que lhe fazem: o famoso oráculo I Ching. Aproveitando um destacamento do embaixador Torres, Os Primos e o chinês Ma Lin partem para a China durante o Novo Ano Chinês a fim de desvendarem mais um estranho caso em Pequim, Hong Kong e Macau. Ali visitam a Grande Muralha da China, os túmulos dos imperadores Ming, templos e lojas de antiguidades chinesas. O talismã e as restantes pistas encontradas levam-nos a perceber que a coincidência tem uma importância extrema na cultura chinesa, mas o que terão em comum Eça de Queirós, Fernão Mendes Pinto e Camões, três dos mais importantes escritores portugueses? O Mandarim, a Peregrinação e um misterioso soneto escrito numa gruta vão ajudar a esclarecer tudo…”

Vê o video no endereço
http://youtu.be/PXmnPYUN0J4




Um Tubarão na Banheira - David Machado


Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade destinados a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III.

David Machado juntou-se ao ilustrador Paulo Galindro no seu novo livro infantil. Uma dupla de jovens criadores que nas palavras de Carla Maia de Almeida, jornalista da revista LER, «ainda dará muito que falar». Com um ilustrador diferente em cada novo livro, David Machado apresenta um estilo ecléctico, diversificado e original. De história em história, a imaginação vai mais além e agora é tão inusitada que imagine-se, um dos protagonistas é um tubarão que entra dentro de casa e dorme numa banheira. Mas este tubarão mais ou menos bem comportado também anda de carro e vai à escola. Parece mentira? Só para quem não acredita no poder dos pensamentos. O Tubarão na Banheira é um livro de grande encanto, ao qual não faltou inspiração literária e criativa.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Braga Celta 2012

Parabéns a muitos dos nossos alunos e seus familiares que foram elementos muito ativos nesta bela recriação histórica.
 
 

sábado, 22 de setembro de 2012

Outono

 outono, desprende-te de mim.

Solta-me os cabelos, potros indomáveis
sem nenhuma melancolia,
sem encontros marcados,
sem cartas a responder.

Deixa-me o braço direito,
o mais ardente dos meus braços,
o mais azul,
o mais feito para voar.

Devolve-me o rosto de um verão
Sem a febre de tantos lábios,
Sem nenhum rumor de lágrimas
Nas pálpebras acesas.

Deixa-me só, vegetal e só,
correndo como rio de folhas
para a noite onde a mais bela aventura
se escreve exactamente sem nenhuma letra.


     Eugénio de Andrade

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Regimento


Biblioteca, Coração da Escola EB 2 e 3 de Nogueira - Braga

Normas gerais de funcionamento

1.       São considerados utilizadores da Biblioteca todas as pessoas que integram a comunidade escolar: alunos, pais, encarregados de educação, professores e assistentes operacionais.

2.       A Biblioteca funciona ao longo de todos os tempos lectivos ininterruptamente.

3.       No período de funcionamento, há sempre um professor ou assistente operacional para atendimento e apoio ao utilizador.

4.       A entrada e saída dos alunos faz-se por uma única porta, a da ala direita.

5.       Os alunos só devem entrar na biblioteca após o toque de entrada para a sala de aula, para não perturbarem o ambiente, salvo se quiserem entregar livros, requisitar ou fazer qualquer marcação.

6.       Após a entrada, o utente deve fazer o registo da tarefa que pretende executar no computador que se encontra no balcão de atendimento.

7.       Sendo a Biblioteca um espaço onde se pode fazer a utilização simultânea de diversos equipamentos e do fundo documental em diferentes suportes, exige-se que os utilizadores sejam educados, organizados e responsáveis e se comportem com o máximo respeito e o menor ruído possível.

8.       O espaço da Biblioteca não é entendido como espaço lectivo, mas pode ser utilizado como tal, quando o professor de alguma turma entender que nele pode atingir melhor os objectivos da aprendizagem que está a desenvolver com os seus alunos. Nessas circunstâncias deverá fazer a reserva do espaço com a antecedência de 24 horas e no dia acompanhar os seus alunos, verificando se os mesmos cumprem as regras deste regulamento.

9.       Outras actividades como exposições, colóquios ou sessões de leitura para grupos devem ser marcadas com pelo menos oito dias de antecedência, em impresso próprio. Nesse impresso constará o tema da actividade, a data da sua realização e o nome do responsável.

10.   Os livros estão dispostos nas estantes, por assuntos, devidamente assinalados no cimo de cada uma, segundo a classificação numérica da tabela CDU:

0 - Generalidades / Dicionários / Enciclopédias
1 - Filosofia / Psicologia
2 - Religião / Teologia
3 -Ciências Sociais / Sociologia / Política / Educação
4 - (não utilizado)
5 - Matemática / Ciências Naturais /Medicina
6 - Ciências Aplicadas / Engenharia / Informática
7 - Arte / Desporto
8 - Linguística / Literaturas
9 - História / Geografia / Património / Biografias

11.   Em cada estante e respectivas prateleiras, os livros encontram-se dispostos por ordem alfabética (pelas três primeiras letras do último nome do autor). Para mais rapidamente se colocar o livro no local certo de onde se retirou, existem marcadores, criados para esse efeito, no balcão de atendimento, que se colocam no lugar do livro. Na dúvida, entregar no balcão de atendimento.

12.   Os utilizadores têm livre acesso aos livros sem que para isso tenham de preencher qualquer requisição. Devem apenas cumprir as indicações dadas nos pontos anteriores.

13.   A requisição de qualquer material para ser levado para a sala de aula é feita junto da pessoa que estiver no atendimento e registada em folha própria existente para o efeito.

Serviço de empréstimo

14.   Estão disponíveis para empréstimo domiciliário todos os livros, excepto enciclopédias e dicionários.

15.   Os empréstimos domiciliários fazem-se mediante registo no programa informático, por um período de oito dias, renováveis, caso seja necessário por mais tempo.

16.   No momento da requisição, será dado ao utilizador um marcador com o número de registo do livro e com a data de devolução, para que não se esqueça de o entregar dentro do prazo, ou para pedir a sua renovação, sem necessidade de o trazer.

17.   Não estão disponíveis para empréstimo domiciliário os matérias audiovisuais.

18.   A Biblioteca poderá recusar temporariamente novo empréstimo a utilizadores responsáveis pela perda, dano ou posse abusiva e prolongada dos documentos. Esta recusa cessará após regularização da situação.

Utilização dos computadores, Vídeo e Televisor
19.   Os computadores deverão ser exclusivamente utilizados para: pesquisa na Internet, consulta de material multimédia e realização de trabalhos escolares.

20.   É expressamente interdito o uso deste equipamento para as salas de conversação (chatrooms); Os Jogos só são permitidos a partir das 17h.

21.   Não é permitida qualquer alteração das configurações nem a gravação de aplicações / software no disco duro.

22.   Cada utilizador previamente inscrito disporá de 45 minutos para utilização do computador.

23.   Em cada computador só poderão estar no máximo dois utilizadores.

24.   A utilização de qualquer tipo de suporte magnético só é permitida para guardar informação resultante da consulta de material multimédia existente na Biblioteca.

25.   No caso de ocorrer alguma anomalia, os utilizadores não devem tentar resolvê-la, mas sim informar o professor ou assistente operacional em serviço.

26.   Cada sessão tem a duração de 90’ ao fim da qual o computador encerra, apagando toda a informação lá contida, pelo que os trabalhos devem ser previamente guardados.

27.   Qualquer professor responsável pela Biblioteca ou assistente operacional pode interromper a utilização se motivos prioritários o exigirem, ou verificando-se uma utilização indevida.

28.   O utilizador será responsabilizado por qualquer infracção que contrarie o presente regimento.

29.   A utilização do material audiovisual carece sempre de requisição prévia.

30.   As audições devem ser feitas com o som desligado, devendo os utentes utilizar os auriculares / auscultadores.

31.   Para ocupação dos tempos livres, os alunos podem ver filmes mediante requisição.
                                                                                                                 Braga, 10 de Setembro de 2012
              A equipa da BE