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ESTE AZUL QUE ME CONVIDA
Sou este azul que me convida
E transcrevo a paz, o sol dos dias.
E també, parto. E também ardo.
Depois disso desse suposto eu abreviado,
tão transparente e nítido, mastão transitivo...
apenas gestos rasos que são cardos,
apenas pedras fundas que sao sombras,
pequenos meteoritos que são conchas
de deuses antiquissimos e cansados.
João Rui de Sousa, in Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea
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