Enquanto almoçávamos no Parque da Cidade`e à espera da hora do musical das abelhas tivemos a companhia de muitas gaivotas. A lembrança do poema de José Gomes Ferreira foi inevitável
Leva-me os olhos, gaivota,
e deixa-os cair longe naquela ilha sem rota...
Lá...
onde os cravos e os jasmins
nunca se repetem nos jardins...
Lá...
onde nunca a mesma aranha tece a mesma teia
na mesma escuridão das mesmas casas...
Lá...
onde toda a noite canta uma sereia
...e a lua tem asas...
Lá...
Leva-me os olhos, gaivota,
e deixa-os cair longe naquela ilha sem rota...
Lá...
onde os cravos e os jasmins
nunca se repetem nos jardins...
Lá...
onde nunca a mesma aranha tece a mesma teia
na mesma escuridão das mesmas casas...
Lá...
onde toda a noite canta uma sereia
...e a lua tem asas...
Lá...
José Gomes Ferreira (Portugal)
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